top of page

Arte, Utopia, Democracia. Quem não luta tá morto! Museu de Arte do Rio, 2018


Não estavam lá quando chegamos /They weren`t there when we arrived

This work was created at the ceremony in memory of the death of Pajé Santxiê (Fulni-ô), at the Santuário dos Pajes in Brasília. During the ceremony, several ethnic groups and spiritual entities deplored the advance of residential construction over the territory of the Sanctuary and welcomed the years of the Pajé’s struggle against attempts by the government and private companies to destroy the sanctuary. Many indigenous names stamp cement packages in Brazil, such as the “Tupi” (former Brazilian indigenous language) cement used in the installation.​


Cement, cement packages with indigenous motifs, hoe, wood, raw cotton flag and red soil. 250 x 400 x 100 cm. 2015 - 2018

Não estavam lá quando chegamos. Cimento com embalagem de motivos indígenas (Tupi), enxada, madeira encontrada, bandeira de algodão cru e terra vermelha. 250 x 400 x 100 cm.  2015 - 2018.  Museu de Arte do Rio. Images by Paul Setúbal

_DSC7955.jpg
_DSC7944.jpg
_DSC7946.jpg
_DSC7947.jpg

Arte democracia utopia - Quem não luta tá morto! Museu de Arte do Rio, 2018. Curadoria Moacir dos Anjos e Fernanda Lopes

O Museu de Arte do Rio – MAR, sob gestão do Instituto Odeon, abre ao público “ARTE DEMOCRACIA UTOPIA – Quem não luta tá morto”. Assinada por Moacir dos Anjos – um dos mais importantes curadores do país, com passagens pelas Bienais de São Paulo e Veneza – a exposição faz parte do programa curatorial para os cinco anos da instituição e reunirá mais de 60 obras de diversos suportes. O MAR é um centro atento às questões importantes para a sociedade brasileira, um lugar de reflexão e debate para temas como direito à habitação, violência urbana e contra a mulher, racismo e questões de gênero, entre outros. “O pensamento utópico é essencialmente político. Ele enuncia e anuncia desigualdades muitas vezes fundantes de um contexto social específico. Confronta um conjunto de dispositivos institucionais e subjetivos mantenedores de uma situação onde o acesso a direitos vale somente para poucos e proclama a ideia de um mundo outro, organizado de forma mais paritária e justa. A condição para o exercício do pensamento utópico é, por consequência, a existência da democracia”, explica Moacir dos Anjos. Sem ter pretensão de apresentar um panorama conclusivo, a mostra traz exemplos do pensamento utópico que marca a arte brasileira recente. Para apontar uma continuidade dos danos sofridos por parte da população, trabalhos artísticos realizados em momentos passados estarão também presentes na exposição. Ao lado deles, farão parte ainda da mostra propostas e ações realizadas por grupos comunitários, associações e outras articulações da sociedade civil que visam a construção de estruturas de atuação política e social.

bottom of page